A inteligência artificial (IA) tem revolucionado diversos setores da sociedade e, especificamente, os departamentos jurídicos têm vivenciado uma transformação significativa devido ao advento das IAs generativas. A emergência dessas tecnologias, capazes de processar e produzir linguagem com sofisticação crescente, está alterando profundamente como os profissionais jurídicos abordam sua prática, desde a composição de documentos legais até a análise de grandes volumes de dados e precedentes judiciais.
Desde a disponibilização do Chat-GPT pela OpenAI em outubro de 2022, ficou claro que as IAs não são apenas ferramentas de trabalho, mas parceiros colaborativos que podem auxiliar em tarefas complexas através de comandos simples em linguagem natural. Esse tipo de IA permite que advogados e outros profissionais jurídicos economizem tempo em tarefas rotineiras e foquem em aspectos mais estratégicos de seus casos.
No entanto, a integração efetiva da IA nos departamentos jurídicos não depende apenas da tecnologia em si, mas também da habilidade dos profissionais em operá-la corretamente. A engenharia de prompt, que envolve a elaboração de perguntas e comandos claros e diretos para a IA, surgiu como uma competência crucial nesse contexto. Esse conhecimento permite não só evitar resultados errôneos – como a falha no cultivo de leveduras mencionada no artigo –, mas também maximizar o potencial das IAs para gerar resultados precisos e úteis.
Além disso, o artigo ressalta a importância de cultivar uma cultura de inovação dentro dos departamentos jurídicos para realmente capitalizar as oportunidades oferecidas pelas IAs generativas. Somente através de um ambiente que incentiva a experimentação e a adaptação contínua é possível integrar plenamente essas ferramentas avançadas em práticas jurídicas. Isso implica não apenas em usar a tecnologia de IA, mas em transformar processos internos para que toda a equipe possa utilizar essas novas ferramentas de forma eficaz.
Embora a IA esteja configurada para mudar o setor jurídico de maneiras ainda não totalmente compreendidas, o artigo convida os profissionais da área a serem proativos, enfrentando o desafio com curiosidade e engajamento com novas tecnologias. Assim, os departamentos jurídicos podem não apenas acompanhar, mas liderar na era da transformação digital.
Para mais detalhes, acesse o artigo completo em: https://www.conjur.com.br/2024-out-12/como-a-inteligencia-artificial-esta-mudando-departamentos-juridicos/
