O New York Time usa IA para auxiliar e não substituir jornalistas

Em um movimento inovador, o The New York Times está utilizando modelos de inteligência artificial generativa para auxiliar repórteres no processamento de grandes volumes de dados sem substituir a expertise humana. A abordagem híbrida combina o poder das tecnologias modernas com a habilidade insubstituível dos jornalistas de contextualizar e analisar informações.

Recentemente, o jornal destacou a utilização da IA para transcrever e classificar centenas de horas de áudios e documentos relacionados a um artigo sobre o “Election Integrity Network“. Foram examinadas mais de 400 horas de conversas e milhões de palavras em transcrições, mostrando como a IA pode tornar tarefas antes inviáveis em algo gerenciável.

Os modelos de IA foram empregados para identificar temas de interesse nos dados transcritos. Apesar da precisão cada vez maior dessas ferramentas, que superam até mesmo transcrições humanas menos precisas, elas ainda requerem verificação humana para assegurar a precisão e contexto das informações, evitando erros factuais comuns às máquinas.

Por meio dessa colaboração entre IA e repórteres, o Times não apenas acelera o processo investigativo, mas também garante que a essência do trabalho jornalístico—fundamentado em análise crítica e compreensão contextual—permaneça intacta. Essa metodologia destaca-se como uma ferramenta digital valiosa, solidificando o papel do jornalismo humano em um mundo cada vez mais automatizado.

Para mais detalhes, acesse a matéria completa em: https://arstechnica.com/ai/2024/10/the-new-york-times-shows-how-ai-can-aid-reporters-without-replacing-them/

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