A crescente disponibilidade de ferramentas de inteligência artificial tem tornado mais fácil a criação e disseminação de imagens sexuais não consensuais e falsas, conhecidas como deepfakes.
No entanto, as vítimas desse tipo de assédio não estão sem opções de defesa. Carrie Goldberg, advogada especializada em crimes sexuais e assédio digital, oferece algumas dicas cruciais para aqueles que se encontram nessa situação.
Primeiro, ela recomenda que as vítimas capturem evidências das imagens falsas por meio de capturas de tela. Isso pode parecer contraintuitivo, mas é essencial para quem deseja denunciar o crime posteriormente. As vítimas também devem utilizar os formulários disponibilizados por plataformas como Google, Meta e Snapchat para solicitar a remoção dessas imagens explícitas. Além disso, organizações sem fins lucrativos, como StopNCII.org e Take It Down, oferecem auxílio na remoção dessas imagens em várias plataformas ao mesmo tempo.
Recentemente, legisladores dos EUA têm trabalhado para enfrentar o problema, incluindo a apresentação de um projeto de lei que criminaliza a publicação dessas imagens e obriga as plataformas de mídia social a removê-las ao serem notificadas pelas vítimas. Apesar disso, as vítimas ainda enfrentam um mosaico legal complexo, com variações de lei entre os estados.
Carrie Goldberg enfatiza que, embora a proteção total em uma sociedade digital seja difícil, é importante que todos ajam com respeito e evitem compartilhar imagens sem consentimento, prevenindo danos e humilhações.
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